quinta-feira, 30 de maio de 2013

PENSA QUE ACABOU? E A ATIVIDADE FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL?

Educação Física no Ensino Fundamental I
Muito mais que corridas, futebol e abdominais
A Educação Física foi vista como meio de preparar a juventude para a defesa da nação, fortalecer o trabalhador ou buscar novos talentos esportivos que representassem a pátria internacionalmente. Hoje, seu reconhecimento como componente curricular da Educação Básica na Lei de Diretrizes e Bases de 1996 mostra o caráter essencial de sua prática, que é o de integrar-se com outras disciplinas do ensino básico. A Educação Física deve propiciar uma aprendizagem que mobilize aspectos afetivos, sociais, éticos e da sexualidade. A proposta é que os alunos sejam capazes de participar de atividades corporais, respeitar o próximo, repudiar a violência, adotar hábitos saudáveis de higiene e alimentação e
ter espírito crítico em relação à imposição de padrões de saúde, beleza e estética.
Exercícios para ser feitos na escola e em casa
As aulas de Educação Física dos alunos da 2a série da Escola Municipal Henfil, em Recife (PE), não se limitam às quadras esportivas. Quando voltam para a classe, fazem redações sobre as situações vividas nas quadras. Empolgados, eles produzem textos mais vivos e ricos. Em casa, as tarefas continuam. As crianças pesquisam brincadeiras, danças e
jogos que os pais e avós praticavam quando pequenos.
Segundo propõem os PCN, os alunos devem desenvolver as seguintes habilidades ao longo das oito primeiras séries:
Participar de atividades corporais. Ou seja, os alunos devem manter relações equilibradas e construtivas com os colegas, respeitando as características físicas e o desempenho de cada um.
Manter uma atitude de respeito e repudiar a violência. Situações lúdicas e esportivas
devem desenvolver a solidariedade.
Aprender com a pluralidade. Conhecer diferentes manifestações de cultura corporal é
uma forma de integrar pessoas e grupos sociais.
Ser capaz de reconhecer-se como integrante do ambiente. Os alunos devem adotar
hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, percebendo seus efeitos sobre as próprias condições de saúde e sobre a melhoria da saúde de todos.
Praticar atividades de forma equilibrada. A regularidade e a perseverança, regulando e
dosando o esforço de acordo com as possibilidades de cada um, permitem o aperfeiçoamento das competências corporais.
Reconhecer as condições de trabalho
As melhores atividades para as quatro séries iniciais
Quando chegam à escola, as crianças trazem algum conhecimento sobre o corpo e o
movimento. Se puderam conviver e brincar com amigos e irmãos ou explorar diversos
espaços, elas já conhecem muitos jogos e brincadeiras. Mas, mesmo com pouca experiências desse tipo, elas podem viver, na escola, novas situações de desafios corporais. Veja o que se espera do aluno e algumas sugestões para facilitar  seu trabalho:

No primeiro ciclo
Conhecer seus limites e possibilidades
para estabelecer as próprias metas.
Compreender, valorizar e saber usufruir as
diferentes manifestações culturais.
Organizar jogos, brincadeiras e outras
atividades lúdicas.

No segundo ciclo
Nas atividades corporais, respeitar o
desempenho do colega, sem discriminações de
nenhuma natureza.
Manter o respeito mútuo, a dignidade e a
solidariedade em situações lúdicas e esportivas,
resolvendo conflitos de forma pacífica.
Saber que organizar jogos e brincadeiras é
um modo de usufruir o tempo disponível.
Conhecer seus limites e possibilidades
para controlar atividades corporais com autonomia,
entendendo que esta é uma maneira de
manter a saúde.
Analisar os padrões de estética, beleza e
saúde como parte da cultura que os produz e
criticar o consumismo.
entender as diferentes manifestações da
cultura corporal sem discriminação nem preconceito,
valorizando e participando delas.

Dica
Todas as crianças aprendem, com a
família, com amigos ou pela televisão,
jogos ou brincadeiras que envolvem
movimentos. Durante as aulas de
Educação Física, crie oportunidades
para que elas possam compartilhar
essas experiências com os colegas.
Dica
Debata com os estudantes como os
meios de comunicação apresentam
tais padrões e peça relacionem os
tipos físicos exibidos nas propagandas
com o consumo de produtos.
Dica
Mostre um vídeo ou leve seus alunos
para assistir a uma apresentação de
dança, de capoeira ou a um jogo de
futebol. Eles poderão observar a
beleza dos movimentos e avaliar as
técnicas empregadas. É importante
que percebam as várias opções de
atividades corporais e a diversidade
de manifestações.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-fisica/fundamentos/educacao-fisica-1a-4a-serie-424531.shtml

SARAU : PLANO DE AÇÃO

SARAU NA ESCOLA
 
PROPOSTA DE AÇÃO
Realizar saraus periódicos na escola como estratégia para atrair as famílias, valorizando os talentos culturais presentes na comunidade.
 CONTEXTUALIZAÇÃO
Sarau é um evento cultural onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. A palavra tem origem no termo latino serus (relativo ao entardecer), porque acontecia, em geral, no fim do dia. Pode envolver dança, poesia, círculos de leitura, seção de filme, música, bate-papo filosófico, pintura, teatro etc. Muito comuns no século XIX, os saraus vêm sendo resgatados e reinventados pelas escolas como uma maneira de fortalecer a identidade da comunidade escolar, promovendo a integração de todos de forma descontraída, criativa e mais envolvente do que a tradicional reunião de pais.
É um momento para a soma conhecimentos, descobertas e vivências coletivas. Ao promover esses encontros, a Unidade Escolar ultrapassa seus muros e se fortalece como um pólo cultural da localidade. As famílias passam a se reconhecer na escola, o que acaba por ter um impacto muito positivo no envolvimento delas com os estudos dos filhos.
Além disso, o sarau é também um momento de tomada de consciência, pois a cultura desperta a sensibilidade das pessoas para a realidade à sua volta e as estimula a refletir sobre ela a partir de outras linguagens.
COMO EXECUTAR
 Marcar uma reunião para compartilhar a ideia com a  direção da escola, o grupo de professores e o Conselho Escolar (caso exista). Se  for bem recebida, formar uma Comissão Organizadora.
A Comissão Organizadora deve então preparar uma reunião de planejamento, na qual devem ser definidos os objetivos e as características do evento, o horário, as tarefas necessárias à sua realização e os responsáveis por cada uma delas. Os saraus podem acontecer bimestralmente, sempre com um tema diferente que reflita os desejos e a realidade local.
Mapear os grupos e artistas locais e convidá-los a participar.
Levantar os equipamentos necessários para a realização das atividades e procurar parceiros que possam emprestá-los.
Planejar a ambientação da escola segundo o tema de cada sarau. A decoração pode ser feita pelos alunos, como trabalho de sala de aula.
Criar estratégias de mobilização da comunidade, como convites para enviar às famílias e cartazes para espalhar pela escola e em outros pontos do bairro. Um grupo de alunos pode criar um “convite falado” e apresentá-lo na saída das aulas.   Convidar os funcionários da Unidade de Negócio e o grupo de agentes-chave para que também possa compartilhar conhecimentos e vivências com os alunos, participando ativamente das atividades.
 
QUEM PODE EXECUTAR
Mobilizadores, agentes-chave, professores, alunos e representantes do Conselho de Escola.
 DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Obs: a atividade pode ser adaptada conforme a realidade local e os conhecimentos prévios do mobilizador sobre o assunto.
As atividades do sarau devem ser planejadas de acordo com os interesses e talentos locais.
Apresentamos algumas sugestões:
1. Mesa de livros
Selecionar livros da biblioteca da escola (e outros doados/emprestados por parceiros) e espalhá-los sobre uma mesa grande. Os convidados sentam em  volta e ficam livres para folheá-los, copiar trechos ou ler alto para o grupo. A única regra é que os livros não saiam da mesa.
Algumas sugestões de autores: Cecília Meireles, Cora Coralina, Vinícius de Moraes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Mário Quintana, entre outros.
2. Exposição de artistas locais
Os artistas locais são convidados a se expressarem, nas suas diferentes linguagens, sobre o tema do sarau. Os trabalhos ficam expostos no pátio da escola.
 3. Recital de poesia
Os participantes podem se inscrever para declamar poemas (de sua autoria ou não). Para esta atividade, é interessante que alguns professores proponham oficinas de criação de poesias previamente, em sala de aula.
4. Quintal de brincadeiras
Convidar membros da comunidade a organizar um espaço onde possam ensinar para as crianças brincadeiras de sua época. Outra ideia é criar um “cantinho mágico”, onde podem acontecer oficinas de construção de brinquedos com sucata.
5. Momento de liberdade poética e musical
Espaço aberto para que qualquer pessoa possa apresentar algo que tenha interesse em apresentar na hora.
6. Exposição de arte
Murais onde podem ficar expostos desenhos, pinturas e outros trabalhos de arte visual feitos pelos alunos em sala de aula.
7. Oficina de cordel
Há algum cordelista no bairro? Convide-o a fazer uma oficina de criação de cordéis, que depois podem ficar expostos num varal.
8. Roda de contação de histórias
Professores, funcionários, pais ou mesmo alunos mais velhos podem conduzir esta atividade, voltada para as crianças. Sentadas em roda, elas ouvem a história contada pelo adulto e devem continuá-la, imaginando novos rumos para a trama. Em seguida, elas podem criar livros ilustrando a história. Para isso basta entregar folhas de sulfite dobradas ao meio e giz de cera. Eles podem ser finalizados grampeando ou amarrando um barbante na lombada.
9. Seção de cinema
Reservar uma das salas da aula (ou a própria sala de vídeo da escola, caso exista) para passar filmes que tenham relação com o tema do sarau. Ao final de cada seção, promover uma discussão sobre o assunto.
10.  Memória viva
Rodas de conversa com moradores antigos do bairro, na qual os estudantes podem entrevistá-los sobre sua infância, seus tempos de escola, suas formas de diversão etc.
11. Apresentações musicais
Convidar grupos locais a se apresentarem. Estipular um tempo ou número de músicas para cada um, orientando-os a se inspirarem no tema do sarau.
12. Oficina de artesanato
Membros da comunidade podem ensinar a fazer pequenos objetos de artesanato, de acordo com suas habilidades manuais.
13. Brincando com poemas
Criar uma série de desafios com a escrita a partir  de poemas conhecidos. Alguns exemplos: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, entregar versos separados em pequenos pedaços de papel e pedir que o grupo junte-os para formar poesias, criação de rimas etc. Um grupo de professores pode ficar responsável por organizar esta oficina.
14. Teatro
Convidar grupos de teatro da escola ou comunidade local a montarem peças ou esquetes inspirados no tema do sarau.
RECOMENDAÇÕES  
Em cada sarau, deixar uma caixa de sugestões em local visível para que os convidados possam sugerir temas para o próximo encontro.
Durante toda a organização do evento, é importante  incentivar o trabalho em equipe, a auto-organização, a criatividade e a improvisação, além de trabalhar valores como cooperação, ética e solidariedade. O processo é muitas vezes tão importante quanto o produto final.
O registro dos saraus pode ser feito pelos próprios alunos. Alguns podem tirar fotos, outros podem desenhar ou escrever relatos. Esse registro pode ser compartilhado em murais expostos na escola.
As famílias podem ficar responsáveis por organizar  a área de comida, montando barracas de lanches e comidas típicas. O dinheiro arrecadado pode ser usado para fazer um caixa para o próximo sarau. 
Além de ser um momento de descontração e resgate permanente da cultura popular, o sarau é também uma oportunidade de conhecer melhor o universo dos estudantes. Não perca a chance de usar isso como base para enriquecer o currículo da escola.
O sarau ganha mais significado se fizer parte do planejamento anual da escola e estiver integrado com as atividades de sala de aula.
O excesso de atividades pode complicar a organização do evento. Sempre que possível, promova a autogestão, deixando que os responsáveis  por cada oficina organizem o espaço e providenciem o material necessário.
O sarau é uma oportunidade de fazer as famílias circularem pela escola. Por isso, procure espalhar as atividades pelos diferentes espaços: biblioteca, salas de aula, sala de leitura, quadra, sala de vídeo e outros locais normalmente esquecidos.
 O que garante o sucesso de um sarau é a participação efetiva dos convidados. Os coordenadores de atividades devem estar sempre atentos para motivar os mais tímidos.
Fazer o registro da atividade e encaminhar o material (com fotografias) para ser publicado no Blog Educação.
Divulgar a atividade internamente na Unidade de Negócios, convidando os demais funcionários para prestigiar a escola.

 
 

FEIRA DE CIÊNCIAS






FONTE: http://pedagogiccos.blogspot.com.br/2011/08/como-montar-uma-feira-de-ciencias.html

FEIRA DE CIÊNCIAS

Organizando Feira de Ciências...
        Hoje em dia é muito comum escutar falar de Feiras de Ciências que são realizadas nas escolas. É um evento fantástico para os que se envolvem, tanto para os professores, quanto para os alunos, pois eles conseguem aprender, de forma diferenciada, há maior interação e eles se envolvem de verdade pra que tudo de certo.
        Os trabalhos podem ser simples, desde que sejam criativos e façam sentido para a garotada e ao publico visitante.
Lembrando que uma feira demora para ser organizada. São necessários pelos menos quatro meses para organiza-la, e dentro desse período é suficiente para analisar as sugestões de temas apresentadas pela garotada, realizar pesquisas, visitar museus e universidades, até montar o evento.
      Nessa matéria ajudaremos como começar organizar uma feira de ciências em uma instituição escolar.
 
1-Primeiramente a escolha do tema é realizado, depois de uma reunião com os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental para que tenha acordo e acontecer as interdisciplinaridades.
 
2-Dividir o que cada série irá fazer, e explicar cada etapa.
 
3-A cada descoberta diferentes, com as pesquisas realizadas com as crianças, fazer anotações.

4-Ajudar nas pesquisas, nas experiências, e preparar e treinar as turmas para a exposição dos trabalhos.

5-Estipular data e hora para acontecimento do evento.
 
Obs:O tempo ideal é de dois a três dias, e aconselha-se agendar os horários de visitar para não tumultuar.

6-Fazer divulgação da Feira, para outras instituições de ensino, para eventuais visitas.

7-Organizar infra estrutura, decoração, para o dia da Feira acontecer, com ajuda dos alunos participantes.
 
Obs: Lembrando que O sucesso não depende de estrutura luxuosa. Se a escola não tem dinheiro para alugar estandes, expõe os trabalhos nas carteiras. Há várias formas de planejar o espaço, sempre de acordo com a arquitetura do local. Uma opção é exibir tudo no pátio ou dividir as experiências nas salas e nos laboratórios.

Seguindo esses passos com calma, tempo, determinação e dedicação dá um evento e tanto para a instituição de ensino.

Mas porque organizar uma Feira de Ciências?

-Irá despertar o gosto pela pesquisa
-Inspira trabalhos em grupo
-Promove maior interação entre alunos e professores
-Incentiva a busca de soluções para problemas reais
-Acontece interdisciplinaridade entre as matérias
-Foge um pouco do contexto de aprender em sala de aula, e faz com que o interesse do aluno aumente
-Favorece a sistematização e acúmulo de conhecimento.

FONTE: http://conhecimentosab.blogspot.com.br/2012/05/organizando-feira-de-ciencias.html

ARTES: "A CLASSE VIRA ATELIÊ"

Foto: João Marcos Rosa
CARRINHO TURBINADO Recursos variados são o trunfo de Valéria, da EM Maria de Lurdes Duarte Moreira dos Santos. Foto: João Marcos Rosa
 
Diversidade de materiais e reorganização da sala ajudam a levar para a turma o mesmo espaço de criação dos artistas
Está na fala dos especialistas, em incontáveis parágrafos dos livros da área e nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte: a criança precisa ter acesso à maior diversidade possível de ferramentas para experimentar seus caminhos artísticos. O problema é que a realidade das escolas está longe desse discurso. "No Brasil, poucas instituições dispõem de um ambiente ideal para a aula de Arte ou de verba para compras", afirma Isabel Graciano, formadora de professores do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo. A boa notícia é que há saídas para esse quadro. Se sonhar com uma sala específica para a disciplina parece uma miragem distante para a maioria dos professores, fazer dos espaços existentes lugares adequados é, definitivamente, possível (leia o projeto institucional na página seguinte). Basta um pouco de disposição e de conhecimento didático.
Transformar a sala em um ateliê envolve duas preocupações básicas. Primeiro, é preciso reorganizar o espaço para favorecer a criação. Nesse aspecto, a disposição das carteiras é um dos pontos centrais. "Quando posicionadas de uma maneira diferente da convencional - ou seja, enfileiradas uma atrás da outra -, as carteiras ampliam sua função como suporte do trabalho", explica Stela Barbieri, diretora de ação educativa do Instituto Tomie Ohtake.

O arranjo depende da atividade a ser desenvolvida: algumas opções são juntar todas no centro, possibilitando reunir os materiais no mesmo lugar, encostá-las na parede para que a garotada se sente no chão ou reunir quatro carteiras para grupos menores. Se a classe tiver alunos com deficiência física ou visual, assegure que haja bastante espaço para que eles possam se locomover sem obstáculos (leia o quadro ao lado). Para materializar essa pequena "revolução", considere que os alunos podem ajudar, tanto na criação do espaço como na desmontagem, preparando a sala para a aula seguinte.

Inclusão - Deficiência visual
Mobilidade é a palavra-chave para adaptar o espaço da sala de Arte para um aluno com deficiência visual. Além de garantir vias de circulação por toda a classe, os materiais precisam estar acessíveis e, preferencialmente, manter a mesma disposição em todas as aulas. Para que a criança possa identificar onde estão os recursos, recorra a marcas táteis, como inscrições em braile em potes e caixas. O tato também deve ser privilegiado para facilitar a produção. Na pintura, uma boa saída é adicionar substâncias que modifiquem as texturas de determinadas tintas, deixando algumas cores mais ásperas e outras mais lisas. Para que o estudante possa "enxergar" as cores, é interessante associá-las a sensações: o vermelho, por exemplo, é uma cor quente, que representa o fogo, o calor etc. Por fim, na avaliação, enfoque o processo de criação e não tanto o resultado, observando o uso dos recursos disponíveis e debatendo as técnicas empregadas.
Adaptado, carrinho de compras transporta recursos para a sala
 
Uma segunda necessidade é levar o máximo de recursos para a classe. Um ateliê itinerante, transportado de uma sala para outra a bordo de carrinhos, é uma excelente saída para escolas sem espaço exclusivo para a Arte. A estratégia faz sucesso nas turmas de 1º a 3º ano da professora Valéria Ferreira Costa, da EM Maria de Lurdes Duarte Moreira dos Santos, em São Gonçalo do Rio Abaixo, a 84 quilômetros de Belo Horizonte. "Coloco meu material no carrinho e, com a ajuda dos estudantes, modificamos a sala em poucos minutos", conta.

A parceria com a turma também colabora para aumentar a variedade de recursos artísticos. Da casa dos pequenos, vêm gravetos, palitos de churrasco, papelão e jornal. Eles trazem também materiais como café, terra e outros pigmentos, que, misturados à água, viram tinta para pintar. Segundo Valéria, a qualidade dos trabalhos melhorou, assim como a relação dos alunos com a criação artística. "Eles começam a perceber que é possível trabalhar com materiais que nem pensavam em usar", completa.


FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/classe-vira-atelie-432062.shtml

FILME: "COMO ESTRELAS NO CÉU, TODA CRIANÇA É ESPECIAL"

  Autora da resenha: Regina Gregório

O filme conta a história de um garoto de 9 anos chamado Ishaan Awasthide que enfrenta sérias dificuldades de aprendizado devido ao fato de ter dislexia, porém seus pais e professores ignoram totalmente o fato. As letras dançam na sua frente ele não consegue compreender e nem se focar nas aulas, já foi reprovado uma vez e corre o risco de ser reprovado mais uma vez.
          Seu pai um homem extremamente rude pensa que o problema do garoto é apenas falta de disciplina, incompreendido o garoto sofre um verdadeiro tormento, para esconder a frustração ele se esconde atrás de travessuras querendo de alguma forma chamar a alguma atenção além de constantemente viver num mundo de sonhos e fantasias onde sua realidade é menos dura.
          Apesar de todos desacreditarem dele ele possui um talento, sua paixão a pintura, e apesar de não saber ler nem escrever faz lindos e criativos desenhos. Devido ao fato de não compreender as lições e sempre fazer travessuras é constantemente punido por indisciplina, mas as coisas ficam feias quando seu pai é chamado na escola por ele ter falsificado um documento, diante disso sem ao menos dar oportunidade a mãe do garoto para manifestar sobre opinião, o pai resolve manda-lo para um colégio interno, Ishaan implora e chora para não ir tudo em vão.
          Longe da família, ele se isola ainda mais perdendo totalmente a vontade de aprender e viver refugiando-se num mundo de tristeza, dor e de falta de vontade de viver, mas sua sorte começa a mudar quando um professor muda-se e um novo é contratado.
          O novo professor, ao contrário dos outros contagiava todos com sua alegria e surpreende-se ao ver um desenho de  Ishaan, que tinha se tornado um garoto calado que deixava sempre a folha em branco, com sua alta sensibilidade e por se importar com o próximo logo o professor substituto percebeu que algo estava errado com Ishaa, o garoto estava visivelmente enlouquecendo, mas aquele querido professor queria salvar o garoto.




“Como toda Estrela no Céu – Toda Criança é Especial” deve ser visto, e é capaz de fazer chorar até o mais durão dos marmanjos.
 
 

AULA-FORA : ESTUDO DO MEIO

Objetivo: A aula-passeio é uma atividade planejada pelo professor com a turma com o objetivo de proporcionar ao aluno uma forma mais significativa e mais autêntica de aprendizagem.

A aula-passeio, quando planejada cooperativamente e desenvolvida com critérios, oferece condições para:
  • Enriquecimento de experiências;
  • Desenvolvimento de atitudes de valorização e respeito à propriedade alheia;
  • Integração de diversas áreas de estudo;
  • Desenvolvimento da habilidade de ouvir com atenção, acatar ordem superior e explorar fontes de informação.


Oportunidades da aula-passeio:
  • Durante o estudo de determinado assunto, para maior enriquecimento;
  • Como incentivo, a fim de predispor o aluno para determinado estudo;
  • No final do estudo de uma unidade, para fixação de aprendizagem. Após a realização da aula-passeio, o professor fará uma avaliação com os alunos sobre:
  • Concretização dos objetos relativos ao conteúdo;
  • Comportamento no local e no percurso da aula-passeio;
  • Correlação com outras atividades.
 As aulas-passeio devem ser realizadas, sempre que possível, dentro do horário escolar.

FONTE: http://www.ipeduca.com.br/home/aula_passeio.asp

ENTREVISTA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES - MARCOS LORIERI

 
 
 

REPORTAGEM: FORMAÇÃO DOCENTE É PRIORIDADE

Segundo Fernando Haddad, a formação docente é prioridade para o Ministério

Para o ministro da Educação, é essencial que as universidades públicas preparem mais e melhores professores para o Ensino Fundamental

Denise Pellegrini e Gabriel Pillar Grossi (novaescola@atleitor.com.br), de Brasília, DF
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Fernando Haddad, Ministro da Educação. Foto: Herminio Oliveira
Fernando Haddad, Ministro da Educação
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EDIÇÃO ESPECIAL
 
"Dar aula não é nada simples. Talvez seja a atividade mais sofisticada que a espécie humana já concebeu." A afirmação, do ministro Fernando Haddad, justifica a ênfase que o Ministério da Educação (MEC) está dando à formação de professores do Ensino Fundamental. Dos 10 bilhões de reais a mais que o MEC terá no orçamento de 2009 (na comparação com o deste ano), essa será uma área de destaque em investimento. E os cursos de Pedagogia e o Normal Superior foram considerados - ao lado dos de Medicina e Direito - prioritários numa lista de avaliações nacionais de faculdades e universidades.
Aprimorar a formação docente é uma missão complexa. Como se pode ver na pesquisa que norteia a reportagem de capa desta edição (leia mais na reportagem), o curso de Pedagogia está muito distante das necessidades de quem leciona. Para aproximar o currículo do "chão da escola", deve ser criado, agora, em outubro, o Sistema Nacional de Formação do Magistério. A iniciativa prevê uma articulação entre os dirigentes municipais e estaduais e as instituições de Ensino Superior para que elas diplomem cerca de 70 mil educadores por ano. Sobre o tema, tão importante para o futuro de nossa Educação, o ministro concedeu a seguinte entrevista a NOVA ESCOLA.

A pesquisa que inspira a reportagem de capa desta edição mostra que o curso de Pedagogia não é focado nas práticas de ensino e nos conteúdos que devem ser ensinados às crianças. Por que chegamos a essa situação?
FERNANDO HADDAD É preciso lembrar como surgiu esse imbróglio sobre a formação dos professores de Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Até algumas décadas atrás, havia apenas o Magistério de nível Médio. Com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de 1996, houve a tentativa de definir a obrigatoriedade de ter um diploma de Ensino Superior para lecionar. Mas isso só foi resolvido em 2003, pelo Conselho Nacional de Educação. Esse período de indefinição provocou o esvaziamento do Magistério de nível Médio e, ao mesmo tempo, os Institutos Superiores de Educação não ocuparam esse espaço. Por sua vez, a Pedagogia continuou sendo um curso genérico, sem dar ênfase às práticas de sala de aula.

Como mudar esse cenário?
HADDAD Justamente porque o curso de Pedagogia não está preparado para formar professores, esse é o desafio do Sistema Nacional de Formação do Magistério, que pretendemos lançar ainda este mês, se possível no dia 15, Dia do Professor. Queremos que as universidades públicas, sejam elas federais, estaduais ou municipais, se comprometam com a formação dos professores da rede pública. É preciso também que as faculdades adaptem os currículos dos cursos de Pedagogia à realidade da sala de aula.

Quem será responsável pela implantação desse projeto? HADDAD A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, organismo ligado ao MEC). Nos últimos anos, ela se especializou em avaliar cursos de pós-graduação e capacitar docentes que atuam nas próprias universidades, mas a idéia é fazê-la retomar sua missão original, de formar pessoal (em nível superior) para atuar em todas as etapas, a partir da Educação Infantil. Para isso, o Ministério praticamente dobrou o orçamento da Capes, que passou a ter 1 bilhão de reais só para esse fim.

As universidades têm autonomia para organizar seus cursos. Como a Capes poderá convencê-las a modificar os currículos? HADDAD Da mesma forma como faz hoje: por indução, apontando caminhos e boas práticas. A Capes está preparada para atender à expansão das universidades federais e dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia, cuja ênfase são as licenciaturas. Por lei, cabe a ela pagar bolsas de estudo a participantes de programas de formação inicial e continuada de docentes da Educação Básica. Além disso, o Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que avalia as licenciaturas) também funciona como indutor. Se estamos avaliando a aprendizagem das crianças e dos jovens, por meio da Prova Brasil, temos de avaliar a capacidade dos professores de ensinar o que interessa para a escola. Os graduados em Pedagogia e nas licenciaturas estão preparados para lecionar? Se as perguntas forem bem elaboradas, o Enade pode nos ajudar a responder. Até agora, a temática específica - ligada à didática e à relação ensino/aprendizagem - não era o foco, mas as provas serão reformuladas.

Que outros objetivos tem o Sistema Nacional de Formação?
HADDAD Uma das diretrizes é estabelecer nexo entre as várias ações do MEC voltadas para a Educação Básica. Hoje ninguém é capaz de responder se existe compatibilidade entre os programas de formação inicial, as diretrizes das licenciaturas, a compra de livros didáticos, a Prova Brasil e o Enade. Nossa meta é alinhar o que está sendo ensinado e o que está sendo avaliado.

Isso levará à criação de um currículo fechado para a Educação Básica?
HADDAD A Prova Brasil - por ser feita por escola, atribuir um conceito na escala do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e estabelecer metas - já está, indiretamente, começando a destacar pontos do currículo. As escolas sabem os conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática que são avaliados na Prova Brasil e, se quiserem fazer os alunos avançar, vão acabar se apropriando das didáticas e se pautando por essas expectativas de aprendizagem. Eu acredito nesse modelo porque muitos estudos internacionais mostram que fazer essa avaliação por escola impacta positivamente o desempenho dos estudantes - e essa melhora é observável a curto prazo. A médio e longo prazos, o que precisamos é aumentar a expectativa, elevar o teto. Investir na qualidade dos cursos superiores exige tempo. O que não podemos é ficar parados, esperando para resolver tudo no futuro. É preciso avançar no que é possível com a atual graduação.

O que é preciso alterar no currículo dos cursos de formação?
HADDAD No caso da Pedagogia, a questão é contrabalançar melhor o espaço que ocupam disciplinas clássicas - como Sociologia, Filosofia, Psicologia e História da Educação - com as ligadas à didática. O fato é que é preciso incluir as competências básicas sobre o dia-a-dia da sala de aula, que sempre foram uma característica do curso Normal.

Qual é o peso da formação docente para a qualidade do ensino?
HADDAD Aqui, no MEC, trabalhamos simultaneamente no atendimento de três eixos (Educação Básica, Profissional e Superior) e quatro temáticas (avaliação, gestão, financiamento e formação). E eu não tenho dúvida de que a formação é, de longe, a temática mais importante. Se ela não for trabalhada, de nada adiantam recursos, boa gestão e avaliações periódicas. Só com bons professores, vamos fazer a diferença e garantir um ensino de qualidade em nosso país.

Que outras ações podem ser implementadas com esse fim?
HADDAD Pretendemos criar em cada estado um Fórum de Apoio à Formação do Magistério, constituído pelo secretário estadual de Educação, por representantes dos secretários municipais e pela seccional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, mais um delegado do MEC e profissionais das instituições públicas de ensino que oferecem cursos de Pedagogia e licenciaturas. Esse fórum terá como objetivo elaborar um planejamento estratégico com metas quantitativas e qualitativas.

Quais seriam essas metas?
HADDAD As quantitativas dizem respeito ao aumento do porcentual de professores da escola pública formados pelas universidades públicas. As qualitativas têm a ver justamente com a adequação do currículo do curso de Pedagogia às necessidades da escola. Se os dirigentes estaduais e municipais estiverem lado a lado com as instituições de ensino, trazendo suas demandas e dificuldades, e se conseguirmos organizar programas de formação continuada e alterar a inicial para atender às demandas das redes, vamos iniciar um processo no Brasil em que a União assume, via Capes, um protagonismo que nunca teve.

Isso já deveria ter ocorrido?
HADDAD Sem dúvida. Na minha opinião, um defeito da LDB foi ter colocado preferencialmente sobre estados e municípios a responsabilidade pela formação do Magistério - e apenas supletivamente sobre a União. Não se trata de impedir estados e municípios de oferecer cursos desse tipo. Ao contrário. Contamos com as universidades estaduais e municipais no Sistema Nacional de Formação do Magistério. Porém é o governo federal que mantém a maior parte das universidades públicas do país. E essa é uma contradição inaceitável que pretendemos alterar com a nova orientação para a Capes e uma alteração na LDB - que já foi aprovada na Câmara e no Senado e está de volta à Câmara para o aval final. A formação do Magistério deve ser feita em regime de colaboração entre União, estados e municípios, numa dinâmica em que o governo federal tenha tanto peso quanto os outros dois.

Em muitos casos, a formação continuada está funcionando para tapar os buracos da formação inicial. Qual deveria ser o foco? HADDAD Para o MEC, o mais importante hoje é assegurar um bom desempenho dos estudantes em Matemática e em Língua Portuguesa. Como a Prova Brasil é focada nessas duas disciplinas, temos o Pró-letramento e o Gestar (Programa de Gestão da Aprendizagem Escolar), que foram moldados tendo como base os mesmos parâmetros da prova. Mas já estamos encomendando para as universidades ações em outras áreas do conhecimento, como Ciências, História etc.

Como fazer para que a sociedade valorize mais o trabalho dos professores e veja a escola, de fato, como o lugar capaz de transformar o país? HADDAD Eu acredito que a Educação vai virar um valor social quando mais gente - não importa a área de atuação, empresário, sindicalista, intelectual - perceber que é preciso melhorar a qualidade do ensino e que esse engajamento tem impacto sobretudo na vida das famílias mais humildes. Hoje, as pesquisas realizadas com pais de alunos de escolas públicas mostram que eles estão satisfeitos com a qualidade. Precisamos conscientizá-los de que ainda há muito a avançar. Infelizmente, essa é a realidade do país, mas devemos continuar lutando para fazer com que a Educação assuma esse papel fundamental que tem para mudar a realidade da população.

É possível atrair os jovens mais brilhantes para a carreira docente?
HADDAD Não apenas possível como também necessário. Mas isso passa por essa conscientização da sociedade. Na minha opinião, o piso salarial nacional é um passo nessa direção - um ponto de partida nada desprezível. Eu estou convencido de que até os estados mais pobres vão conseguir honrar o piso e também o artigo da lei que prevê um terço da jornada de trabalho docente para atividades extraclasse. Esse é um primeiro passo, que vai sinalizar para a juventude que a carreira do Magistério é distinta das demais por ser a única que tem um salário inicial previsto na Constituição. Falta, porém, olhar para a frente, apontar um horizonte. O jovem precisa entrar na carreira e saber aonde pode chegar. Por isso, estados, municípios e União devem entender que é preciso normatizar, em lei, a progressão na carreira. Só assim os professores poderão vislumbrar seu futuro e fazer disso um elemento motivador de sua prática. O terceiro ponto é, sem dúvida, a formação desse pessoal.

FONTE: http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/formacao-docente-prioridade-ministerio-423221.shtml
 

PROJETOS: COMO MONTAR UM PROJETO

 Autora do texto: 

Andreza Melo Menezes
Pedagoga

Mas todo projeto pode dar certo?

Não, nem todo o projeto se desenvolve como queremos, depende muito do todo, um projeto para ter seu resultado positivo requer estudo, pesquisa dedicação de uma equipe, do professor, do orientador, do coordenador, do diretor, do aluno e também da família. É possível que um projeto seja desenvolvido pela escola e só algumas turmas se destaque nos seus objetivos, isso acontece muitas vezes por falta de apoio, integração e conhecimento da equipe escolar, com o professor e seus alunos.

Podemos realizar um projeto em conjunto com outro?

Sim, claro que podemos. Posso desenvolver em minha escola um projeto de socialização entre escola e família durante o ano letivo e trabalhar outros projetos que contemplem as datas comemorativas, estações do ano, e outros temas que sejam pertinentes ao curriculo escolar.

Um projeto educacional geralmente tem esses requisitos:

1 - Título

2 - Duração do projeto

3 - Justificativa

4 - Objetivos (geral e específicos)

5 - Culminância

6 -  Metodologia ou procedimentos metodológicos

7 - Avaliação

8 - Anexos ou atividades a serem desenvolvidas

1 - Título:

O título do projeto é onde colocaremos a nossa ideia, ele pode ser baseado em uma data comemorativa, em um acontecimento, em atitudes ou qualidades. Dependendo do título escolhido podemos ou não despertar de imediato a atenção do que estão em volta.

Exemplo:

Na semana do circo eu posso criar um título simples como:

O Circo ou Conhecendo o mundo mágico do circo.

Os dois temas tratam do mesmo projeto, mas o segundo tema nos dá uma visão geral do como vai ser desenvolvido este projeto.


 
2 - Duração do projeto:

Quanto tempo vai durar este projeto? A duração do projeto pode ser relativo, pode durar um dia, uma semana, um mês, um bimestre, um trimestre, um semestre ou até mesmo um ano letivo.


 
3 - Justificativa:

A justifica serve como uma "introdução", nela você vai relatar quais os motivos de estar desenvolvendo este projeto na escola, de onde saiu a ideia, o que fez a escola querer tratar este tema, você pode colocar a parte histórica ou literária (se for conveniente), seus desejos e anseios sobre as perspectivas do projeto. Lembre-se, não precisa escrever uma folha inteira, pois é desnecessário, sugiro de 05 a 10 linhas para a justificativa.


 
4- Objetivos geral e específicos:

Alguns projetos tem objetivo geral e específicos ou apenas objetivos específicos.

O Objetivo geral é o foco principal do projeto, ele deve começar com verbo, que tem sua terminação sempre em ar, er ou ir, e deve ter apenas um verbo, evite repetir verbos em diferente terminações.

Exemplo de objetivo geral:

- Conhecer o universo circense.

Veja outro exemplo de objetivo que leva dois verbos:

- Conhecer e compreender o universo circense.

Viram, dois verbos no mesmo objetivo cria uma dualidade sem fundamento, sem necessidade, já que os verbos transmitem a mesma ideia.

Nos objetivos gerais devemos ter muito cuidado ao escolhê-los, não é bom colocar muitos objetos, pois criará muita abrangência de ideias, dependendo da duração do projeto, pode não dar tempo de concluí-lo dentro do prazo, o ideal é que tenha de três até cinco objetivos. Os projetos que elaboro teem geralmente de três a quatro e dificilmente chega a cinco, vejam exemplos de verbos que posso colocar no projeto:

Conhecer, aprender, fazer, compreender, integrar, interagir, socializar...


 
5 - Culminância:

Veja aqui o significado de culminante:

O mais elevado.
Ponto culminante, diz-se da parte mais elevada de uma coisa: o cume do monte Branco é o ponto culminante dos Alpes.
Fig. O mais alto grau possível: o ponto culminante da glória.
Ponto do céu em que um astro atinge sua maior elevação acima do horizonte.

A culminância de um projeto é justamente isso, é a finalização dele, é o fechamento, o encerramento.

No meu projeto a culminância para o projeto em que dei exemplo pode ser:

Apresentação de um show de mágica e teatro com professores para as crianças ou se for um projeto para dia das mães eu posso fechar com: Um chá para as mães com apresentação das crianças, ou se for um projeto de ciências eu posso escolher: uma feira de ciências com curiosidades e trabalhos realizados pelos alunos.

6 -  Metodologia ou procedimentos metodológicos

O que é metodologia?

Parte de uma ciência que estuda os métodos aos quais ela se liga ou de que se utiliza: metodologia linguística.

Nem todos os projetos tem metodologia ou precedimentos metodológicos, pois como as atividades é cada professor que escolhe e desenvolve, dependendo dos procedimentos a serem produzidos no projeto acaba deixando o professor limitado a isso. Mas a metodologia traz a maneira de como o professor poderá introduzir o tema em sala de aula, onde trará detalhes de como o professor estará trabalhando o tema do projeto de aplicando as suas atividades.


 7 - Avaliação:

Como vamos avaliar os alunos em sala de aula durante o processo de desenvolvimento de suas atividades?

A avaliação pode ser qualitativa e/ou quantitativa.

A avaliação qualitativa é o grau de aquisições como socialização, interação, participação e conhecimento que o aluno terá com as atividades e com seus colegas durante as atividades.

A avalização quantitativa e geralmente feita por acumulo de notas.

Nos projetos sociais e nos projetos da educação infantil a avaliação é feita na forma qualitativa;

Exemplo:

A avaliação será feita de forma qualitativa, onde o professor poderá estar avaliando os seus alunos de acordo com o seu interesse com a atividades, participação, interação e socialização com os seus colegas e professores.

Se for quantitativa poderá ser escrita assim:

Durante o desenvolvimento do projeto serão feitos trabalhos, apresentações, revisão de cadernos, provas avaliativas. Será feito uma soma dessas atividades e o resultado terá que chegar no máximo a 100 (ou 10, dependendo da região), poderemos acrescentar notas de acordo com o comportamento e participação em sala de aula, isto ficando a critério do professor.

Dependendo do projeto ele poderá ter avaliação qualitativa e quantitativa.


 
8 - Anexos ou atividades a serem desenvolvidas

Os anexos ou atividades a serem desenvolvidas são sugestões de atividades que os professores poderão aplicar com os seus alunos, lembrando que falamos em sugestões, o professor pode ou não aproveitar as atividades, mas geralmente esses anexos são de grande valia pois como o professor não tem tempo nem ferramentes suficientes para elaborar suas atividades eles aproveitam essas atividades para complementar os objetivos do projeto.

Observação: As atividades tem que ser condizentes com o objetivos do projeto